segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

1808- Crítica

                                               

Acho que fui enganado, pois quando li '' Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil'', achava eu que seria um grande romances com várias falas e decisões históricas. Mas o que me deparei, foi um livro que é apenas composto por narrações e opiniões de diferentes historiadores, viajantes e estrangeiros de diferentes épocas. Aquele que espera de 1808 o que eu esperei, eu não recomendo, pois a escrita de Laurentino Gomes é boa e divertida, mas o escritor pena em não mudar seu modo de descrever os personagens e lugares do livro, em outras palavras você já sabe como vai ler, só não sabe o que vai ler.Pareceu-me que estava lendo uma matéria de algum jornal ou site ao invés de um livro. Mesmo enganado, sou um homem de sorte, por que não sabia muito da época em que D. João fora forçado a viajar ao Brasil, e nem das grandes vitórias de Napoleão, o que facilitou mais a leitura.
O jeito como Laurentino fala sobre Bonaparte faz até o próprio leitor temer o imperador francês. Fechar os portos de Portugal ou não dar fim a sua única forma de riqueza e zarpar até a colonia? Essa era a situação de Portugal no início do século XIX, e essa decisão fora dada a D. João, um príncipe feio, tímido e bonachão como dizia Gomes.
A escravidão é um ponto forte tocado no livro, relatos de homens brancos avisando o preço de cada negro, ou qual fora o motivo por sofrer chicotadas em plena praça de Rio de Janeiro, ou até mesmo saber que os próprios negros escravos tinham escravos, são partes lidas com tensão. O Arquivista Real, Luiz Joaquim, manda uma carta ao seu pai dizendo ''comprei um negro por 93600 réis''.
Com tudo que é escrito sobre D. João, fica-se na cabeça que foi um homem medroso, filho de uma rainha louca, e nojento por fazer suas necessidades em público enquanto passeava, contudo era um rei, e um dos poucos que podia falar: ''Sobrevivi a Revolução Francesa'', e digo mais, não tenho certeza se esse Brasil seria o mesmo se o príncipe bonachão não fosse medroso a ponto de fugir de sua cidade e seu país.
Como já havia dito, o livro não era o que eu esperava, mas é um prato cheio para o leitor que quer saber mais sobre seu próprio país. Gostei de tudo que li, mas chega de fatos históricos, próxima parada: O Hobbit.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Assassinatos Na Rua Street- Final


Assassinatos Na Rua Street

-Então quer dizer que você já sabe quem cometeu este assassinato?
-Tenho minha teoria, mas nada posso provar sem antes ver com meus próprios olhos. –diz o detetive tenso.
-E como fará isso?
-Bom, primeiro tenho que visitar mais uma vez a casa da falecida Rachel, logo após já sei o que fazer! Mas antes, você tem que mandar a notícia há polícia para evacuar toda a rua em que Rachel morreu, pois eu vou voltar à cena do crime às cinco horas da tarde.
-Cena do Crime, mas acharam-na na rua!
-E isso quer dizer que foi morta lá? Bom, o corpo de Rachel já foi mandado à autópsia, e acha que a causa da morte fora envenenamento, isso quer dizer que é muito mais difícil do que um tiro em longa distância, então me diga Carrick, que lugar pior de fazer isso do que em plena rua Street?
Falando isso o detetive se retirou, e eu fiquei pensando como ele já conseguiria resolver tão obscuro caso. Estava tão tenso e com medo, mais uma pessoa poderia morrer na Rua Street, o tempo não passava, quando achava que estávamos atrasados era apenas três horas da tarde, mas por alguma razão James apenas pensava e não se preocupava, mas por dentro ele sentia algo.

Quando acabará de ter informado a policia sobre os próximos passos de James, o detetive pegou seu chapéu e disse:
- Venha Carrick, vamos lá.
-Mas são apenas... Os policias nem tiveram tempo de evacuar a rua.
-Eu sei, mas vamos mesmo assim.
Tudo que ocorrerá na Rua Street já me deixará com nojo dela. Pareciam que todos ao meu lado eram os assassinos, e que todos não se importavam pela perda da mulher. Quando chegamos perto da casa, e fui me aproximando, James sussurrou:
-Vamos parar e nós esconder aqui.
-Por quê?
-Você avisou a policia sobre o que iríamos fazer?
-Sim, mas nem todos moradores já saíram da Rua Street!
-Isso que espero, fique aqui Carrick, quero que veja algo, olhe para a casa atentadamente. Há e mais uma coisa, você não disse a ninguém que eu já havia vindo a esta casa, não?
-Há ninguém.
-Ótimo.
Nós dois estávamos tensos, a situação era aterrorizadora, não sei ao certo o que ele queria que eu visse aquela noite, mas desde o começo sabia que era muito importante e confiava em James.
Nada ocorrerá, e o tempo passava, faltava pouco mais do que meia hora para as cinco da tarde, eu já não agüentava mais ficar parado naquele lugar, enquanto um assassino vivia livremente na Rua Street.
-James, eu acho...
-Cale-se Carrick, olhe!
Alguém havia entrado na casa! Nunca me senti tão tenso. Apenas dava-se para ver uma silhueta gorda, que andava lentamente pela casa, e pegara um objeto. Estava tudo tão escuro que apenas uma sombra nos dava esperança de dar fim a este mistério. O pequeno barulho de um baú abrindo-se espantou a silhueta na casa. A sombra ficara com tanto medo que saiu derrubando tudo a procura de algo, um berro foi dado, e vindo da casa.
-Venha Carrick, vamos pega-lo!
Saio correndo, eu e o meu amigo, quando abrimos a porta, um tremendo sorriso saiu da face de James, um grande espanto saiu da minha. O que pensava ser uma pessoa gorda, era na verdade uma pessoa corcunda e quando tudo isso me veio a cabeça descobri então que...
-Juddith?- disse. – Mas...
-Sim, Carrick, a velha ao lado, acabo de fechar a investigação Street.
Ao mesmo tempo em que disse isso, e ao mesmo em que eu estava paralisado, a policia bateu a porte e com apenas uma frase, colocou-se em ação.
-Policial, pode levar esta senhora religiosa e sua amiga que esta escondida atrás daquele móvel.
Retirando a velha escondida, um berro saiu de sua boca:
-Mas eu não fiz nada!
-Há é? Então por que esta aqui- respondeu conclusivamente meu amigo.
-Hã... Não por favor!


Tudo tinha chegado ao fim, e eu e James estávamos sentados em nossa moradia. Estava aliviado de ter acabado tudo, mas ainda tinha várias dúvidas, e chegara a hora de perguntar:
-Como deduziu tudo isso? Como?- disse muito curioso.
-Aham. Finalmente entendeu que eu apenas deduzo e não vejo nada a mais que você vê.
-Mas como conseguiu descobrir tudo isso?
-Bom vou lhe explicar tudo para facilitar mais, mas o que deduzi foi isso:
‘‘ Quando vi o corpo de Rachel, seus braços foram agarrados por uma mão é óbvio, mas uma mão de grandes unhas, pois as marcas eram notáveis, enquanto todos os outros achavam que aquilo não havia a ver com o assassinato, eu prossegui minha investigação já sabendo que era uma mulher a quem estava a procura. ’’
‘ Tudo já estava em mente, mas fui atrás do passado de Rachel para saber mais da minha cliente morta. Fiquei sabendo então que ela era uma pessoa calma que não saia muito de sua casa, e era muito distante de seus parentes. Exclui então a possibilidade de ser uma briga familiar. Então quando descobri que entre seus vizinhos havia duas senhoras as minhas desconfianças caíram sobre elas. ’’
 ‘‘ Quando mandei você interrogar as velhas, me dirigi mais rápido possível a casa da falecida para ver o que acontecia a moradia ao lado. Quando vi Juddith, a mais velha, pensei que estava indo para o caminho errado, por ver uma senhora muito velha e incapaz de levar um corpo há duas ruas de sua moradia. Mas quando a mais nova apareceu toda investigação voltara a estar viva. Além de ter uma capacidade para ao menos arrastar um corpo, ela também tinha grandes unhas. ’’
‘‘ Na Hora em que a mais velha foi a cozinha se lembrou que por engano deixou algo de extrema importância na casa da falecida, mas quando ia rapidamente se dirigir ao local, viu uma sombra na casa, o que pensou ser apenas um mendigo procurando refúgio numa casa abandonada, o que na verdade era eu.’’
‘‘ Logo quando vi o nervosismo da velha me dei conta do que estava acontecendo e sai à procura do objeto. Enquanto isso na casa as velhas passaram para o próximo plano: Entregar-lhe uma carta escrita por elas mesmas para você me entregar, me colocando em outras preocupações, a princípio a minha morte. Quando encontrei um baú aberto vi dentro um pequeno frasco de veneno, a razão pela morte de Rachel. Voltei para  casa as pressas.’’
‘‘Depois de ler a carta, tudo estava certo, toda minha teoria estava sendo comprida, mas havia de provar que as velhas eram as culpadas. Então dei um tiro no escuro, pensado que por causa da idade a velha se esquecera de ir atrás do baú, o que ela lembraria quando a policia a avisa-se para sair da casa porque o detetive James iria investigar o caso. Se lembrando a velha se dirigiu logo após que o policial saiu de sua casa, o que me fez ir atrás dela. O seu espanto foi ver que o frasco de veneno não estava mais lá. Então Carrick compreende agora? ’’
-Nossa! Mas tenho uma pergunta, por quê? Por que matar Rachel?
-Bom lembra-se quando lhe diz-se que as velhas eram religiosas? Pois bem, o que posso dizer é que a religião é algo que devemos temer hoje em dia, um simples insulto a sua crença encheu de raiva o coração das velhas, o que causou a morte de Rachel e a prisão das religiosas. Então tudo já foi feito, agora temos que nos concentrar neste novo caso que esta prestes a vir.
-Novo caso?
No mesmo instante bateu se a porta.
-Atenda, por favor, Carrick.- disse James.
Quando abri a porta, as palavras saíram da boca de um velho que eu reconheci no mesmo momento:
-Vai um merengue?


Escrito por Gustavo Kaspary

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Chernobyl- Crítica

                                            

Me deu um certo ânimo ao descobrir um filme que usa a cidade devastada de Chernobyl como uma aliada para tocar o terror nos espectadores. Mas quando vi que seria algo com monstros, já sabia o que iria dar, então não dei muita atenção. Tenho certeza que se o perigo que fica em tona nos jovens citados no filme, fosse apenas a radioatividade seria um baita de um terrorzão. Ver todas as residencias a qual moravam os trabalhadores das usinas foi muito nostálgico. Até ai o filme esta esplendido, (mas clichê) sem enrolação, sem esquisitices, mas como já havia dito chega uma hora que os ''monstros'' entram em cena para acabar com tudo isso.
Por que alguém gostaria de manter pessoas deformadas em uma cidade ferrada? E por que não contaram a ninguém? Por que o filme fica tão enrolado?
Essas são algumas das perguntas que não deixam passar pela cabeça de quem assistiu o filme. Cara, e pergunto,com todo respeito aos deficientes, mas se você, leitor, tivesse uma perna a menos, ou uma menor que a outra, vice-versa, teria a força capaz de sair comendo jovens? E perseguir em alta velocidade? Ou até mesmo ter tanta força capaz de quebrar uma porta de metal? Com todas essas minhas dúvidas, tenha essa última, que vai para o diretor e todas as pessoas que de alguma forma contribuíram para fazer Chernobyl nada mais nada menos do que um filme normal como os outros: Por que fizeram isto com uma ideia que poderia faturar grana?
Tenho que admitir porém que o lance do medidor de radioatividade foi bem planejado, além do mais, as cenas em que os aterrorizados ''jovens'' ficam com sua face queimando por causa do radiotismo, mostram o que uma usina explodida é capaz de fazer. Como eu disse, se tocassem mais no assunto de tudo que aconteceu a anos atrás  fosse grave e perigoso as pessoas, o filme ganharia mais da minha atenção.

Assassinatos na Rua Street- Parte 4


‘‘ Ele mora em Londres! Rua Street, apartamento Baker 114. Seu nome é James, quero que depois da minha morte mande esta carta a ele, se não isso nunca vai acabar. Em troca de sua ajuda, lhe ofereço uma das melhores informações que um detetive pode ter sobre um caso, lhe direi a próxima vítima do meu futuro assassino: James, o detetive. Devera ser entregue esta carta a ele não só para me ajudar, mas para si ajudar. Descubra quem esta por trás disso tudo, antes que ele venha atrás de você. ’’ Rachel.

-Então James? O que você sabe. – disse eu, espantadamente.
-Meu caro Carrick, uma vez você me disse que não sabia como eu resolvia estes casos do gênero que ocorrera a pouco tempo na Rua Street. Já lhe expliquei que você vê tudo que eu vejo! A única coisa que você não faz é deduzir como eu.
-James! Eu quase tive um enfarte para lhe trazer esta carta. Mais ainda por ver alguém naquela maldita casa, que agora descubro ser você buscando soluções! Então, por favor, me conte o que sabe!
-Entendo. Mas para que você saiba o que eu sei, tem que então seguir minhas deduções desde o início. - continuou. – Primeiro, peço-lhe que leia a carta e tente achar algo de diferente, algo estranho.
Li então, com cuidado a carta. Embora várias vezes relida, eu nada notei de estranho nela.
-Então?- perguntou James- Achou algo?
-Não vejo o que você vê! – respondi indignado.
-Você vê o que eu vejo. Só não deduz.
-Ora James! Conte logo o que você vê nesta maldita carta!
-Bom, se você deduzir o que eu deduzi, vai perceber que em todo momento a mulher não menciona o nome de quem é o assassino, é claro que talvez ela não saiba, e em seu estado de medo tenha tentado ao máximo me descrever o que sente. Mas veja: ela mesma sabe que vai morrer, e nem ao menos tentou pedir socorro, e mais, se ela sabia a minha localização por que não veio até mim?
-A única coisa que consegui deduzir até agora foi que além de morta, essa mulher era muito burra!
-Você não vê Carrick?! Não percebe?- gritou em seu momento de glória-. Rachel, a vítima que fora morta na rua Street há poucos dias nunca escreveu esta carta!

CONTINUA