sábado, 2 de fevereiro de 2013

O Impossível

                                              
Eis que sai um filme sobre a tragédia de 2004 na Tailândia, o Impossível, assim chamado, conta a história de uma família que é separada e sofre grandes perdas após a Tsunami. Ver a cidade tremer segundos antes do castigo da natureza, são cenas em que Juan Antonio, o diretor, consegue construir colocando medo e tensão com apenas olhares e barulhos, ainda mais com a visão, mais adiante, de vários coqueiros caindo com a batida das horrendas ondas que alagaram a Tailândia. O filme ao se desenrolar, mostra pessoas que preferiam ter morrido, ao invés de viver o resto da vida sem seus entes queridos, como amostra disso, Henry ( o pai e marido da família ) ouve a história de um homem que se acordou com o barulho das ondas, e ao procurar de sua família, encontra um bilhete: Estamos na praia. Tensão na sala de cinema.
Outro ponto forte do filme, ou pode ser visto como uma jogada de roteiro, são as partes em que os membros da família se cruzam mais sem se encontrarem, causando agonia aos telespectadores, mas o que eu achei uma coisa difícil de realmente ter acontecido na época, o que me deixou com outra impressão da direção corrupta, por assim dizer, ou podemos apenas chamar de licença poética, como assim dizia meu primo. Outras cenas ''podres'' sãos as dos feridos que começam a chorar, ou falar: ''Estava guardado forças para falar com minha família'', aí eu pergunto, querem que eu sinta pena dessas pessoas ou das que nem sequer tiveram chances de sobreviver? Eis a questão. Ao final do filme, saio eu, da sala de cinema satisfeito com que vi, mas me deparo com uma mulher chorando?!? Me deu vontade de perguntar por que. Será que ela tinha algum histórico com tsunamis, eu acho difícil, também acho improvável o fato de ter sido apenas pelo filme, por que ver uma família conseguir escapar de um tsunami e voltar de avião... Bem, não é um caso de chorar, um caso de chorar é ver um cachorro morrer depois de tantos anos fornecendo companhia, ou até mesmo ver um cavaleiro de bronze derrubar uma xícara por causa de sua cegueira, mas uma família escapando de toda aquela merda...

Bom para completar tenho quero dizer que o filme não é ruim, mas também não o suficiente para escrever em seu cartaz: ''Nada é mais importante do que o espirito humano''. Digamos que o filme foi até onde deu para ir, por ser feito baseado em fatos reais, mas não um filme que olharia novamente, até mais.

2 comentários:

  1. gostei do filme,pois fui sabendo o que esperar....
    talvez ela tenha chorado de alegria

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  2. Os marqueteiros gostam de forçar as barras. "A maior história de todos os tempos" é uma das chamadas que eu ouvi para o filme. Duvido muito, mas vou conferir mesmo assim.

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